Uma semana após tripudiar da prisão de José Genoíno e José Dirceu, o jornal do grupo Sarney mira na presidente Dilma Rousseff (PT). Na ânsia de “desconstruir” a imagem do presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), o matutino chega a fazer ilações sobre as doações de Dilma, insinuando que uma das empresas que contribuiu com a campanha da presidente foi denunciada por
trabalho escravo.
Conforme publicado ontem pelo blog Marrapá, a Alcana Destilaria de Álcool de Nanuque S/A, que contribuiu com R$ 500 mil para a campanha de Dino, também fez doações para as campanhas de Dilma Rousseff e para o PR da Bahia, partido que integrou a coligação de um companheiro de legenda de Luís Fernando Silva, o peemedebista Geddel Vieira de Lima.
A empresa também não tem, ao contrário do publicado em matéria do jornal, sede nas Ilhas Bermudas, nem as denúncias da Comissão Pastoral da Terra (CPT) sobre trabalho escravo. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) apresentado pelo O Estado do Maranhão como se fosse relativo à denúncia de prática de trabalho escravo pela Alcana Destilaria, trata na verdade de outras questões. A sede da Alcana situa-se em Minas Gerais.
As denúncias de trabalho escravo citadas na matéria relacionam-se a outras empresas integrantes do grupo, mas que não fizeram doações para a campanha de Flávio Dino. Estas empresas são a Infinity Agrícola S.A, sediada em São Paulo e portadora do CNPJ nº 08.080.068/0001-30 e a Usina Navirai, sediada em Mato Grosso do Sul, portadora do CNPJ nº 07.929.985/0001-83, conforme constam nos dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Com informações do site Maranhão da Gente
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