sábado, 28 de dezembro de 2013

Retrospectiva do caos: Legisladores ou quadrilheiros?


Uma breve opinião sobre a situação do Maranhão no contexto de Brasil. Como o ano novo está se aproximando, tenham paciência, que o fim do mundo também está bem próximo.

 Promessa eleitoreira:Cadê a refinaria de Bacabeira?Promessa eleitoreira:Cadê a refinaria de Bacabeira?
Essa carnificina toda acontecendo dentro e fora do Presídio de Pedrinhas parece que tirou a cena política do foco. O medo e insegurança imperam no Maranhão, “terra do Sarney”, em pleno “governo dos sonhos” de Roseana Sarney (final de seu 4º mandato…).

A Assembleia Legislativa votou o orçamento de 2014 nas escuras. Que parece isso, golpe? Por que um importante parlamento tem tanto medo? Por que falta tanta transparência?

Por que os deputados não cobraram maior investimento da verba pública nos setores básicos, Educação, Saúde e Segurança?

Para se ter uma noção da gravidade, a verba para combater os maiores problemas do Maranhão, saneamento básico, analfabetismo e combate à criminalidade, serão irrisórios se comparado às verbas que foram destinadas às publicidades do governo. Trocando em miúdos, a TV Mirante e demais órgãos de comunicação da família Sarney vão lucrar alto em 2014…
Sarney: há 47 anos prometendo "mudar" o Maranhão...
Sarney: há 47 anos prometendo “transformar” o Maranhão…
Em 2014 teremos eleição. Não vote nos sacanas que batem continências para a oligarquia Sarney, faça diferente, vote em candidatos novos que têm atuação na sua comunidade. Que desempenham um bom papel de mediar entre os poderes e a população.

Qual seria o papel do legislador? Em tese seria fazer e aprovar leis, além de fiscalizar o executivo, estar de olhos abertos na aplicação dos recursos públicos, mas que na prática nada disso acontece.

Sabem por quê? O legislador (municipal, estadual, federal) quase sempre usa a posição para facilitar saques do erário público. Ou seja, quem deveria dar exemplos, é o primeiro a rasgar as leis que ele próprio faz. Quem primeiro abre precedentes para a corrupção ganhar corpo e tornar-se generalizada. O caos está próximo.

Democracia limitada:

Sabe quem lucra com essa sacanagem toda, o sacana maior, ou maiores sacanas? Os mesmos que pularam de barco no momento que o Regime Militar perdeu sua força, a direita histórica, a Arena, passou a ser PDS, PFL, PP.

Mataram Tancredo, Sarney chegou a presidente do Brasil. Fez de tudo para equilibrar a inflação, mas, onde tocava sua mão era fracasso, felizmente os 5 anos de Sarney acabaram.

E sabem quem pulou para o partido de esquerda, o MDB da época?

Imaginem, José Sarney, o maior lambe botas dos generais caiu de paraquedas num partido que foi transformado de centro. “Através do PMDB, “governar” o Brasil seria o mesmo que pagar “indulgencias” para negociadores obstinados por lucros. Os políticos tarimbados da “velha república” caíram em campo. O PMDB vem agindo por décadas camaleônicamente, fez isso com os Colloridos, Tucanos e estão fazendo com os Petistas.

Como Fernando Collor, que na época falava em “reconstrução nacional” apresentou “dificuldades” para falar a língua do “baixo clero”, não rolou negociatas, logo a ala centro-direita dificultou a vida do Collorido, e da noite para o dia inventaram um impeachment.

Collor se lascou, teve que sair debaixo de vaias, do mesmo tipo que Sarney. Só que deixou o Palácio do Planalto pelas portas da frente.

A era “tucanos” veio com a saída de Itamar Franco, FHC foi outro que teve medo de impeachment, assim como Lula. Os petistas logo que assumiram, caíram logo numa “casca de banana”. Em BSB falam que foi atirada por algum “honorável chefão”. Gente do baixo clero tem demais para isso, inclusive, um que se transvestiu de “legislador” e vive recebendo ministérios em troca da “governabilidade” do seu partido, o PMDB. Recebe também o direito de mando na “província maranhense”.

Ainda dizem que o Brasil é um país “democrático”, na verdade, a “abertura da democracia” que houve no país só facilitou a eleição direta, que antes era feita por um coronel de baioneta na mão.

O caso do Brasil que matou muita gente na época da ditadura, resumiu-se num mero direito de votar… E José Sarney, senador pelo Amapá, que vive dizendo que não é oligarca, aparece de vez em quando no Maranhão inaugurando obras (Veja aqui), será que dessa vez não vai interferir na escolha do próximo governador maranhense?

Oligarquia Sarney complicada:

O Governo Federal não fez grandes obras no maranhão, isso, lógico, trouxe implicações graves ao maranhão, que tem José Sarney no plano federal comandando as negociatas do baixo clero nos poderes de Brasília.

As obras do PAC estão atrasadas há 8 anos, desde a cassação de Jackson Lago, obras importantes foram impedidas, como a construção do PAC do Rio Anil, os presídios de Imperatriz e Pinheiro, são exemplos claros. Sem falar da Refinaria Premium que virou peça publicitária de campanha… Eis aí a causa da desordem pública que se instalou.

O caos se aproxima…

Na lógica, se a filha do senador pelo Amapá, José Sarney, Roseana Sarney, e todo os eu grupo podem descumprir e passar por cima das leis, como podem exigir que a população siga as regras estabelecidas?

Que exemplo a população vai ter para cumprir leis?

A qualquer hora o maior medo de Sarney vai acontecer: invasão da Casa do Calhau, da Mirante, do Palácio dos Leões…

Brinca com o povo, brinca…

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