A hipocrisia continua em alta, entra de tudo, da carne queimada as garras das lagostas. O gosto pelo poder permite aos estilistas da malandragem reavivar a coleção que desenha a corrupção do adversário. No riscado do modelo “Usurpação” todos os políticos aparecem repetindo a mesma roupa, no mesmo tom.
A Roseana sempre foi decantada como uma guerreira da saúde, evidente que pelas suas vinte e tantas cirurgias, jamais pela equivocada conduta de qualidade de vida diária. Os seus costumes obriga a viver sentada com as mãos ao alto, jamais por assalto, somente para segurar com leveza as cartas. Mantendo sempre, com delicadeza, uma taça de fino cristal em atitude de festa.
Verdade. Todos aprontaram. O gosto pelas delicias, principalmente as mais inacessíveis, está nos desejos dos mais ricos aos mais pobres. No especifico caso do Maranhão, a ampla gama de miseráveis sonha em sentir o gostinho de um camarão, mesmo que seja regada na tiquira braba.
Exigir abstinência da Roseana ao prazer do paladar nos seus últimos meses de poder chega ao absurdo, não consumir do melhor cardápio pode causar alguma nova anomalia, ainda não identificada no seu prontuário de menina que sempre teve de tudo dado pelo dinheiro alheio.
Deixem como ela gosta, mesmo com a mão no bolso do povo. Resta somente raspar o prato. No mais, somente uma possível intervenção com o devido interventor devidamente nomeado pela Dilma Rousseff em comum acordo com seu aliado Sarney.
Em ano eleitoral nada vai ser construído, nenhuma cela para afrouxar o garrancho de presos gerados pela corrupção dos mesmos de sempre, os que jamais vão ocupar as novas celas. Pelo menos enquanto o judiciário do Maranhão for cabeça baixa.
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