Eliziane Gama já admite possibilidade de apoiar Flávio Dino e concorrer a vaga do Senado

Eliziane Gama, Flávio Dino e Roberto Rocha 

maisuma vez podem ir para um consórcio 

político

Quem apostava que a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), acabaria desistindo da ideia de ser candidata a governadora, caso lhe dessem um espaço, que ela julga ser o de acordo com o seu tamanho, pode acabar acertando, pois a presidente do PPS, já começa a admitir esta possibilidade internamente, mesmo que ela não venha declarar publicamente ainda.

Fontes do próprio candidato comunista, revelam que já houve um contato mútuo entre os pré-candidatos para uma negociação de um espaço em uma única chapa.

No entanto essa articulação não parte do plano estadual, mas sim nacional, em uma negociação entre Eduardo Campos (PSB) e Roberto Freire (PPS), ambos presidentes das duas legendas. Freire quer que o PSB apoie Eliziane, mas Campos quer estar no palanque de Flávio Dino (PCdoB), por achar que terá mais visibilidade e existir um acordo entre os dois.

Diante desses desejos distintos foi colocada na mesa, outra negociação, a vaga de Senador seria oferecida a Eliziane Gama e assim ela entraria na coligação oposicionista. Inclusive, Flávio Dino, já teria sido comunicado dessa articulação, mas ele não respondeu nada e aguarda o desenrolar das conversas para emitir qualquer posicionamento, uma vez que seu acordo inicial é com Roberto Rocha (PSB), vice-prefeito de São Luís.

Sabedor de todo esse movimento e também reconhecedor que hoje Eliziane Gama tem muito mais apelo popular que ele, Roberto Rocha começou a trabalhar nos bastidores para que isso não aconteça, inclusive que achem um outro espaço para a deputada estadual.

Um dos espaços que poderiam ser oferecidos, era a vaga de vice, inclusive articulada e também apoiada por Simplício Araújo (SDD), ex-desafeto de Eliziane, porém a pré-candidata ao governo, já disse que esse cargo ela não quer e não existe possibilidade dela aceitar. Outra hipótese seria a vaga de deputada federal, que Gama pode vir até aceitar, mas ela acha que não teria mais uma votação suficiente para se eleger, assim como em uma votação majoritária para senadora ou até mesmo como governadora.

De fato é que Eliziane começa a ser domada, pelas ofertas da oposição e inclusive por conta da articulação entre PPS e PSB, mas é necessário frisar, que mesmo assim ainda não será fácil convencer a deputada estadual abrir mão da candidatura ao governo.