Blog do Garrone
Se a imagem vale por mil palavras, no governo Roseana ela vale por milhões de reais. Além de já ter gasto nos primeiros meses de 2014 R$ 29 milhões com a Secretaria de Comunicação, valor superior ao investido em segurança pública, inventaram agora uma nova e milionária modalidade de investir o dinheiro público: a produção de vídeo.
A Secretaria de Saúde, a Univima e a própria Secom assinaram três contratos para a produção de vídeo e registro fonográfico no valor total de R$ 5.788.248,50.
Isso mesmo quase R$ 6 milhões para produzir vídeos, que no máximo serão reproduzidos em palestras e distribuídos para o interior para serem vistos pelo menos uma vez, antes que caiam no esquecimento.
E um detalhe, os contratos são apenas para a produção e finalização sem que estejam previstos a prensagem e a quantidade de cópias para cada produção.
A Secretaria de Saúde contratou a empresa Gama Pinheiro Produções Ltda. por R$ 2.699.232,50 para captar imagens, editar e finalizar o vídeo com mão-de-obra especializada; enquanto a Univima contratou a S.L.S. Arquino-ME por R$ 1.945.944,00 para, vejam bem, o registro de solenidades, ações e programas promovidos pelo governo, abrangendo a captação de imagem e som, e a devida edição.
Para completar o roteiro a Secom contratou a BDT Planejamento e Comunicação Ltda. por R$ 1.143.072,00 para produzir vídeo e material fonográfico. O curioso e revelador é que o governo paga alto e muito alto para o que a SES definiu como “mão-de-obra especializada”, e contraditoriamente humilha os videomakers locais.
O último edital universal da Secretaria de Cultura – ainda na gestão Luís Bulcão – pagou apenas R$ 15 mil para a produção de vídeo.
É o velho filme que se repete a cada eleição…
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