A cidade do Lixo! A triste realidade da paisagem do dia-a-dia em Monção

Avante, minha querida Monção! Terra fértil desse nosso Maranhão.

Muito linda a introdução do hino monçonense. Uma cidade que atualmente continua linda, mas apenas em seus escritos e canções, pois a realidade atual é constrangedora e de completa decadência, fruto da perversidade administrativa da gestão "Administrar com Respeito" que não passa de uma ironia sarcástica que menospreza os anseios do povo.

Monção, hoje, mas se parece uma casa abandonada, uma tapera que sofre com a ação do tempo. O tempo que não tem se mostrado capaz de abrir os olhos do prefeito Queiroz para os graves problemas da cidade.

É assim que caminha o progresso pregado pelos ventos da "mudança", uma cidade mergulhada em caos de toda espécie, e, agora mais do que nunca suja, com lixo espalhado pelas ruas pondo em risco de doenças, crianças, jovem e adultos . O descaso e afronta são tão grandes que nem mesmo o entorno da Promotoria de Justiça do município escapa da fedentina e amontoados de sujeira causados pelo acúmulo de resíduos, que vão desde alimentos estragados, passando por galhos de pau, e acreditem, estrumo de gado.

No meio de toda essa bagunça, um animal tem feito a festa. Os urubus que sobrevoam e enchem a pança com os restos jogados nesses locais. É possível ver também outros frequentadores "ilustres", como ratos e porcos, este último, diga-se de passagem é um retrato da irresponsabilidade de seus donos que os deixam soltos pelas ruas, contribuindo significativamente para o aumento do problema.

 Mas em Monção, acha-se jeito pra tudo quando o assunto é agradar aliados políticos em detrimento do povo. Até para coleta do lixo os contribuintes pagam caro, além do apoio e trabalho árduo de dezenas de garis concursados, o município fechou um contrato com a empresa O. S. GASPAR JUNIOR - ME, de um amigo de fé e irmão camarada do prefeito, para terceirização dos serviços de limpeza pública no município, cujo valores são bem extravagantes, ou seja, por esse contrato os monçonenses desembolsarão mais de 500 mil reais até 31 de dezembro deste ano.

Na teoria, os serviços eram pra estar sendo desenvolvidos em sua plena forma, mas o que percebe-se em uma rápida visita pelas ruas e becos da cidade são a falta de cestos de lixos em pontos estratégicos, a frequência em que é feita o recolhimento da sujeira, pois os intervalos são grandes e concorrem para o agramento da problemática.

Por outro lado, cabe salientar que a responsabilidade de uma cidade limpa é um dever de todos. Não valerá de nada qualquer esforço do poder público, que não é esse o caso observado em Monção, se não houver uma educação e conscientização dos cidadãos para se criar hábitos corretos no manejo do lixo, onde possa propiciar uma aparência mais agradável e consequentemente contribuir para uma qualidade de vida melhor a todos.

Eis alguns registros