Oscar 2014: 12 anos de escravidão' vence o Oscar e 'Gravidade' leva sete estatuetas

Correio Brasiliense

Lupita Nyong'o comemora o prêmio
de Melhor Atriz Coadjuvante

O filme 12 Anos de Escravidão ganhou a estatueta de melhor filme no Oscar 2014. O longa marcou presença nesta edição com nove indicações. A produção brilhou no Globo de Ouro, no Critics' Choice Awards e nos prêmios do sindicato de produtores PGA, assim como no britânico Bafta. "Agradeço a todos que merecem não só sobreviver, mas viver. Dedico a todos que sofreram com a escravidão e ainda sofrem hoje", disse o diretor de Steve McQueen.

O grande vencedor da noite, 12 anos de Escravidão, levou três estatuetas: melhor filme, atriz coadjuvante e roteiro adaptado.

Um dos grandes destaques da noite de cerimônias do Oscar 2014 foi o filme Gravidadeque levou sete estatuetas: montagem, fotografia, edição de som, mixagem de som, trilha sonora, diretor e efeitos visuais. O filme também concorria ao prêmio de melhor filme, porém perdeu o espaço para 12 anos de escravidão. Já o filme Clube de Compra Dallasvenceu três prêmios: ator, ator coadjuvante e maquiagem.

Afonso Cuarón levou o prêmio de melhor diretor, pelo filme Gravidade, e com isso se tornou o primeiro latino-americano a ganhar esta nomeação.

Os prêmios de melhor ator e melhor ator coadjuvante ficaram com Matthew McConaughey e Jared Leto, respectivamente. Os dois atuaram em Clube de compras Dallas. Cate Blanchett foi premiada como melhor triz, por Blue Jasmine, e Lupita Nyong'o, de 12 anos de escravidão, ficou com o prêmio de Atriz Coadjuvante.

Entre os momentos de mais sucesso da noite, destacou-se a pausa da apresentadora Ellen Degeneres para uma selfie com Meryl Streep, Julia Roberts, Lupita Nyong'o, Jennifer Lawrence e grande elenco. A foto foi retweetada por mais de um milhão de pessoas que acompanharam o espetáculo de nomeações e bateu o recorde no Twitter, batendo a reeleição do presidente americano Barack Obama.

O cineasta brasileiro Eduardo Coutinho foi homenageado durante o "In memorian" da cerimônia. Diretor de Cabra marcado para morrer, ele faleceu há um mês e foi devidamente lembrado. Já Alain Resnais, diretor francês, de Hiroshima Meu Amor, que morreu no sábado (1/3), não foi mencionado.