Quando se pensa que já aconteceu de tudo em Monção...
Joás Rodrigues da Silva, um dos idealizadores da redução salarial dos servidores do 60% |
Monção, cidade dos Lagos, de povo hospitaleiro, trabalhador, mais se parece no presente indigesto um saco de pancada das atitudes administrativas do chefe do executivo municipal. Inúmeros são os problemas enfrentados: infraestrutura precária das vias urbanas e rural, seja na saúde, no esporte e cultura e demais setores da administração.
Em se tratando de setores, um dos mais castigados, sem dúvidas, figura-se o da área educacional: escolas sem a mínima estrutura física, falta de merenda de qualidade, material de apoio pedagógico e de expediente, dentre outros. Um enorme dilema vive a parte de pessoal, incluindo-se nesses contexto servidores do quadro administrativo e operacional pertencentes ao fundeb 40%, operacionais, vigias, etc, como também os que encontram englobados nos 60% do referido fundo: professores, supervisores, coordenadores.
As ações de prefeito Queiroz e da secretária de educação, Laura Rosa têm dado muitas dores de cabeça ao funcionalismo municipal |
O último grupo supracitado, convive na atualidade com mais uma manobra macabra e escandalosa da gestão "Administrar com Respeito". O Blog Monção em Foco teve acesso com exclusividade ao ofício enviado ao Sindicato dos Servidores Públicos do Município e também ao documento que faz a recomendação ao prefeito Queiroz acerca dos vencimentos dos servidores.
Trata-se de uma decisão do Poder Público Municipal de aplicar um verdadeiro estelionato administrativo contra os profissionais da educação. Segundo o todo "poderoso" Joás Rodrigues da Silva, controlador geral do município, o salário atual de professores, supervisores e coordenadores pedagógicos, bem como o de diretores e outros ocupantes de cargos de naturezas afins está acima do previsto pelo Plano de Cargos e Carreira do Magistério.
Joás Rodrigues da Silva, controlador e além de tudo também chefe da folha de pagamento, fazendo uso de uma linguagem tecnicista faz várias justificativas, afirmando que a municipalidade não pode arcar com a atual folha de pagamento, que os servidores terão que devolver aos cofres públicos o que foi recebido indevidamente. O que ele se esquece é que os salários de servidores são irredutíveis, como preconiza a Constituição Federal, salvo em alguns casos, que não se configura na imoral proposta pretendida por Joás e Queiroz.
A irredutibilidade de salários encontra-se alçada ao patamar constitucional, expressamente assegurada no inciso VI, do artigo 7º, da Carta da República, in verbis:
Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros
que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo de trabalho
Sr. controlador. Com o trocadilho que convém a ocasião: Se controle! Preste atenção! O servidor público municipal há tempos vem sendo lesado, são direitos fundamentais sendo desrespeitados: o descompromisso da administração com os anseios dos servidores, atrasos de pagamento, falta de transparência na gestão de recursos do FUNDEB.
O controlador está se esquecendo do dever de casa. Ele afirma que o município está pagando indevidamente o percentual de 30% entre os níveis I e II, aduz ainda que o reajuste não foi procedido de autorização da câmara municipal.
Ora srs. Joás e Queiroz, afinal o que querem dos servidores? Com a mesma veemência que brandam de suas justificativas esfarrapadas e imorais para reduzir a remuneração dos professores.
Por que não se faz a correção do erro incorrido pelo município durante todo esse tempo?
Por que não se envia o projeto para a câmara municipal com os percentuais atuais percebidos pelos servidores, para tornar-los em Lei? Com certeza, em tese, o poder legislativo, tendo entre os seus representantes, professores aprovariam por se tratar de assunto de interesse relevante.
Percebe-se que tanto para Joás, que inclusive é professor, quanto para Queiroz é "mais fácil tirar o que se tem dos servidores do que manter-lo" é o mais correto na visão dos dois. É assim que governa! Esse é o caminho a seguir proposto por eles.
Afinal, diante de mais uma ameaça aos direitos; o silêncio e a inércia irão prevalecer?
Abaixo cópia do ofício enviado para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Monção (SINSEPM), dando a notícia "maravilhosa" aos funcionários.
Abaixo cópia do ofício enviado para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Monção (SINSEPM), dando a notícia "maravilhosa" aos funcionários.
ABAIXO A TABELA 1 QUE OS SERVIDORES VEM RECEBENDO ATUALMENTE, COM OS PERCENTUAIS ENTRE OS NÍVEIS ADVINDOS DA GESTÃO DA EX-PREFEITA PAULINHA
TABELA 1
ESSA É A TABELA 2 COM A IMORALIDADE QUE JOÁS E QUEIROZ QUEREM FAZER EMPURRAR ISSO AOS SERVIDORES GOELA ABAIXO.
TABELA 2
E não para por aí.... abaixo a recomendação do sr. controlador, querendo justificar o injustificável, a redução dos salários.
isso sim e administra com,respeito senhor prefeito tome vergonha e page o correto para servidores monçoneses que lhe deram essa chance de ser esse horrivél e desastroso prefeito que es.
ResponderExcluirisso sim e administra com respeito senhor prefeito page o correto para os servidores moçoneses que tanto lhe lutaram para lhe dar a chance de ser esse horrivel e desastroso e incompetente preito que es.
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